Ontem, fiz uma visita à jato a São Paulo e aproveitei para visitar um pedacinho da Bienal e o MAM/SP. Sobre a Bienal, falo depois, agora queria falar sobre a exposição do Ernesto Neto no MAM, que visitei com o Eduardo Nasi.
Pode tocar nas obras, pode pisar, pode subir, pode sentar, pode tocar piano e instrumentos de percussão, pode deitar numa cama de bolinhas. Esse é o clima da mostra, que segue a linha de trabalho do artista, mas que dessa vez opta pelo lado lúdico da obra de arte. Nem preciso dizer que as crianças adoram. Estava lá um menininho que não devia ter mais de três anos, completamente encantado com a mostra. Mas o clima de playground acaba contaminando os adultos também. Foi sentar num balanço, que a minha perspectiva da exposição mudou.
Na aposta de um visual colorido e alegre, Ernesto Neto acaba nos transportando para as nossas próprias infâncias. Seria uma exposição sobre memória? Talvez. Talvez também seja sobre a reconstrução de um mundo perdido (ou encontrado). Ou, simplesmente sobre a possibilidade de aceitar um Dengo, como o nome da mostra propõe.
Mas, para curtir, tem que entrar na onda, olhar, tocar, sentar, pisar...
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