Luz

Só dias de inverno nos proporcionam uma luz tão bonita.

Uma foto

Esquina da Jerônimo Coelho com a Mal Floriano.

Brinquedos

Acho que essa foi a segunda ou terceira vez em dez anos que eu fui no Parcão no domingo. Dia ensolarado, parque cheio. Acabei tirando essa foto aí em cima. Achei bonito. O curioso é que o vendedor não fica dentro - todas as janelas são cheias de brinquedo. Ele vende desde fora.

Temuco não fica logo ali

Víctor andou me mandando essas fotos. Todas feitas de dentro de um carro em Temuco. Me disse que na ausência de palavras escritas, me mandava as imagens. Depois andamos conversando bastante. Mas, no momento, faço minhas, as palavras dele.

Beleza

No domingo, fui com o Fred, Emiliano e Amarílis, ver a exposição da Clarice Lispector no Museu da Língua Portuguesa. Entre tantos textos, achei essa frase:

"E um dos indiretos modos de entender é achar bonito".

Tão direta e com tanto sentido... é do livro "A maça no escuro".

Quanto vale?

Eu tô bem atrasada com a notícia... Mas, como eu gosto de arte de rua, nas ruas e suas variações, vamos lá. Uma noite dessas, bem no centro de Porto Alegre, na esquina do Instituto de Artes da UFRGS, uma faixa de pedestres foi transformada em código de barras. Uma intervenção singela e muito bacana, que algumas pessoas viram e virou capa da Zero Hora. Dá pra ver o vídeo registro. Vale a pena:

Uma delícia de encontro

As fotos não estão boas, eu sei. Mas, foi o que o meu celular permitiu. Todo mundo esqueceu as câmeras para registrar esse encontro lindo. É, foi lindo mesmo. Sem ninguém saber, nem imaginar direito, nos encontramos todos os brasileiros do taller de Cuba, num sábado chuvoso em São Paulo. E, com a ilustre presença do Machalski. Ele veio dar dois workshops em São Paulo. E, nós fomos todos, felizes, lembrar daqueles tempos de calor tropical, céu estrelado, aprendizado, projetos, comida ruim, rum e charutos. Walder veio de Brasília, Cris do Rio e eu e Fred de Porto Alegre. O Rafa já fica lá mesmo. Foi muito bom rever todo mundo e ver que apesar da distância, ainda temos muita coisa em comum. E que a amizade fica. E que a vontade de se reencontrar continua. Saudades dos espanhóis. Saudades dos chilenos.

Um ano

Hoje faz exatamente um ano que comecei esse blog. Tá certo que ele não é uma maravilha de atualizado... Mas, seguimos tentando.

A foto que eu não tirei

É impressionante, mas qualquer registro tem que ser feito na hora. Ontem, eu estava no início da Protásio (indo da Goethe em direção ao centro), chovia bastante e eu estava dentro de um táxi. De repente vejo na rua, uma roda de bicicleta cor-de-rosa, virada para cima, fixada em uma coisa qualquer. Parecia um Duchamp ali... no meio da rua... em Porto Alegre. Não fotografei e não voltei. Deixei para hoje. A roda já não existe mais.

Observar o céu

Ontem a noite, bem antes da chuva começar, eu fui no Observatório Astronômico da UFRGS para conhecer o lugar e observar o céu. O prédio foi restaurado há uns anos e, apesar de pequeno, é super bonito. O lugar tem dois telescópios, um antigo, bem bonito, que funciona, mas está meio desativado, e um mais contemporâneo, que fica no terraço. Dependendo a época do ano, dá pra ver coisas diferentes.

Ontem o tempo não estava bom para observação. Tem quer ser dia bem frio e pouco úmido. Ainda assim, deu para ver uma constelação chamada Caixinha de Jóias, que fica perto de uma das estrelas do Cruzeiro do Sul, e é formada por estrelas azuis, laranjas e vermelhas. Mas o que realmente impressionou foi um aglomerado de 2 bilhões de estrelas e saturno. Achei quase que inacreditável de tão bonito. E, quem diria, saturno é bem assim, como a foto ali em cima. O cara que nos atendeu disse que dependo da posição dele dá até pra ver as cores dos anéis. Eu já fiquei tri feliz de ver os anéis e quatro satélites (parece que são 64). Me deu vontade de sair correndo e ir me matricular na disciplina de Fundamentos de Astronomia. Foi uma experiência muito muito boa. Fiquei bem feliz.

Depois, na madrugada veio a chuva e não parou mais. O inverno volta e o veranico de maio vai embora.

Veranico de Maio

O inverno este ano chegou implacável, sem avisar. Um dia 30 graus, no outro menos de 10. Chegou tarde, é verdade. Pra quem gosta de frio como eu, foi um alívio. Mas, o veranico de maio, nunca nos abandona. E, hoje, ele chegou lindo. Um dia de sol e céu azul, com umas pequenas nuvens brancas passeando. Dá vontade de pedir uma carona.

Para ver. Mesmo.

Tá, vai logo, depois não diz que eu não avisei. Filme brasileiro fica pouco em cartaz. E é filme para ver no cinema. Tô falando do Cão sem Dono. O filme é uma adaptação muito bem feita do livro do Galera: Até o dia em que o cão morreu. Fala da nossa geração ou de uma parcela da nossa geração. Fala da dificuldade de amar. Da dificuldade de se entregar. De achar um rumo, de não achar nada, de tentar alguma coisa. A fotografia é muito legal. E o ritmo, encantador.

Curso por correspondência

Um sábado desses, eu estava indo almoçar no Ocidente com a Mari Rotter, Fred e Mário Azevedo. No caminho, encontramos o Michel Zózimo, um amigo da Mari, colando um cartaz (esse aí em cima) na Osvaldo. Achei bem bacana o projeto. Chama-se Torne-se um artista e consite em um curso de arte contemporânea que ele vai disponibilizar por correspondência. Nas palavras dele: “Torne-se um Artista aproxima-se de uma prática artística que simula os procedimentos de certas instituições profissionalizantes, fabricando apostilas didáticas de cursos impossíveis, discursos vazios e posturas charlatãs. Além de tentar estabelecer e fomentar o debate sobre arte contemporânea, o projeto Torne-se um Artista configura-se como uma ação divulgadora e panfletária de ficções e utopias pessoais”. Então, tá, se tu te deparar por aí com o cartaz, já sabe do que se trata. Eu vou me inscrever. Essa coisa de curso por correspondência lembra a infância, quando ainda não havia internet.

Argentina

Acabei de achar um blog do Galera na Argentina. Leitura recomendada. Vai lá: http://blogdodanielgalera.blogspot.com/.

Learning to love you more

É um site que dá vontade de ficar horas. Learning to love you more é um projeto bem bacana com pequenas, simples e singelas tarefas propostas pelos artistas Miranda July e Harrell Fletcher. O legal é ver que as pessoas participam e fazem coisas muito boas. A área Love, que é de coisas que eles gostam, também é muito legal. Não vou ficar falando muito, vai lá e vê.

Ah, em tempo...
O site do Harrell Fletcher também é muito legal. Tem uma parte de idéias, que dá pra ficar um tempão lendo. Um dos projetos dele vem pra Bienal do Mercosul.

Em tempo2...
A Miranda July está lançando um livro chamado No One Belongs Here More than You e o site do livro vale a pena. Já encomendei o meu. (Valeu pela dica, Dudu!)

Novos videos

Tenho usado a minha câmera de foto para fazer uns pequenos registros em vídeo de coisas que eu achei legal. Nem sempre eu retomo e faço alguma coisa com isso. Mas, finalmente, postei quatro novos registros no youtube. São pequenos momentos.