Foi ver um dia desses o Volver, último filme do Almodovar. Talvez seja o mais simples de todos. Apesar de lidar com dramas de mulheres, sempre presentes nos filmes, dessa vez o filme aponta para trás. As soluções se apresentam com a volta.
É interessante pensar em olhar para trás e de certa forma voltar, mesmo que diferente e mais forte (como as jornadas do herói). Construir e resgatar uma memória é sempre importante. Mas no mundo contemporâneo é difícil "volver". Estamos sempre indo para frente, em busca de algo que está lá e não de algo que já esteve. Difícil pensar que as soluções estejam no "voltar".
Gostei do filme, me diverti, mas não gosto do fim. O voltar para o povoado e para a casa da infância me incomoda um pouco. Também não sei qual seria um bom fim.
2 comentários:
Quando tu volve a Porto Alegre?
Por vezes, a gente tem um objetivo e anda, anda, anda (quantas vezes, até de cabeça baixa, somente pelo fato de que precisamos avançar, temos que andar prá frente), que o "voltar" é só uma maneira da gente buscar a idéia inicial da coisa ou, para aqueles que acabaram dobrando à direita ao invés de pegar o caminho da esquerda, é a chance de rever e reprogramar o "novo ataque" (hihihi). Voltar não é feio... melhor dar um passo prá trás do que dois errados prá frente, não é mesmo?
Beijinhos prá ti!
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