segunda-feira, abril 28, 2008

Muita chuva!

Vamos todos virar sapos!

quarta-feira, abril 23, 2008

Twitter





Achei tão bonitos esses passarinhos. Eles estão na capa do Twitter. Acabei encontrando eles quando fui me cadastrar nessa ferramenta. Meu endereço é http://twitter.com/camila_gonzatto.

terça-feira, abril 15, 2008

Campo Coletivo







A Feris me mandou essas imagens da exposição Campo Coletivo, em cartaz no Maria Antonia, em São Paulo. Ela e a Gabi Motta são as curadoras. A exposição é resultado de um ano de trabalho das gurias com cinco coletivos brasileiros: Poro (Belo Horizonte), Cine Falcatrua (Vitória), Laranjas (Porto Alegre), GIA (Salvador) e Espaço Coringa (São Paulo). Além de apresentar alguns trabalhos novos, a exposição traz ainda uma seleção de trabalhos gráficos dos coletivos. Esses trabalhos podem ser copiados em uma máquina de xerox, instalada no local. Também tem um gravador de dvd para quem quiser copiar os vídeos dos coletivos. Fiz uma entrevista com as duas curadoras para o site da Fundação Iberê Camargo. Para ler, clique aqui. Fico louca de vontade de ver a exposição, mas não sei se vou poder ir para São Paulo nesse período.

sexta-feira, abril 11, 2008

Jogo de Cena

Dia desses vi Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, queria ter escrito logo, para não perder o fio da meada. Mas, não deu. Então, vamos ver o que sai. Gostei bastante do filme, porque acho que ele levanta muitas questões. Não li absolutamente nada sobre o filme. Talvez as minhas questões já tenham sido respondidas, mas vamos lá.

A primeira delas é se o filme funciona porque foi feito pelo Coutinho e faz bastante sentido na evolução da carreira dele ou se o filme funcionaria se fosse dirigido por outro diretor. A simplicidade do cenário e ao mesmo tempo a força simbólica do palco de teatro são muito fortes no filme. Mas, o que eu acho mais essencial é esse embaralhamento do real e do ficcional. Apesar de que, a partir do momento que se coloca tudo num palco, tudo passa a ter um tom de drama.

A segunda reflexão seria sobre o conteúdo das entrevistas. A escolha certamente foi intencional e nos leva na direção de pequenos ou grandes dramas da vida de mulheres comuns. Me parece que todas ou quase todas elas passaram por situações bastante difíceis ou pertubadoras. Isso, de certa forma, diminui bastante o caráter de cotidianeidade (será que existe essa palavra?) dos depoimentos e os coloca num patamar mais cênico. Mas, confesso, que na seqüência do filme, esses dramas passam a me incomodar um pouco. Fico pensando se não teria alguma história mais comum e menos "sofrida", mas também interessante. Dentro disso, sempre penso e essa é das questões mais velhas que existem, o que leva as pessoas a querer contar aquelas histórias. Será que seus dramas diminuem com a exposição pública? Também penso no que leva um diretor em querer contá-las. Eu sei que tudo isso é meio ingênuo, mas vá lá.

Eu considero um dos pontos altos do filme a reflexão que as atrizes fazem de seus processos. A Fernanda Torres tem dificuldade na representação. Ela diz que em um personagem de ficção pode-se chegar em um limite mais baixo, mais razoável na interpretação e isso funcionar. Mas, que quando se tem um personagem real, tridimensional, a coisa complica, porque o ator está sempre se confrontando com aquela experiência, de fato vivida, e também imagino eu, na forma de contar a tal experiência. É legal também o pensamento da Marília Pêra sobre o choro na ficção e no real. E, é legal também como isso se inverte na narrativa.

Outra coisa que me chamou atenção foi que muitos dos conflitos sejam interiores ou exteriores, se resolvem nos sonhos dos persongens. Não entendo de teoria da psicologia, mas isso é bastante evidente no filme.

Enfim, isso é apenas um começo de conversa. Acho que Jogo de Cena é um filme para ser visto. Agora. Enquanto ainda está no cinema.