domingo, agosto 20, 2006

Fotografia

Vale a pena uma visita na Usina do Gasômetro para ver as duas exposições de foto, que estão em cartaz na Galeria Lunara e na Galeria dos Arcos. Na Lunara, trabalhos de Rafael Assef, que são uma série de imagens de tatuagens de dados em peles humanas. As tatuagens seguem uma lógica criada pelo artista e bem explicada lá no texto da exposição.

Na Galeria dos Arcos, uma coletiva de artistas jovens e legais: Alexandre Moreira, Aline Essenburg, Carla Borba, Eduardo Haesbaert, Elaine Tedesco, Ethiene Nachtigal, Hedy Backaus, Leticia Cardoso, Mariana Silva da Silva, Mariane Rotter, Paula Krause, Ruth Souza, Tiago Giora e Vilma Sonaglio. A curadoria é da Gabriela Motta. A mostra tem realmente trabalhos legais. Devo confessar que me surpreendi com o trabalho do Eduardo Haesbaert, que eu só conhecia as gravuras.

As exposições ficam em cartaz até 10 e 17 de setembro, respectivamente. Vai lá.

Gramado

Este ano, consegui ficar três dias em Gramado, durante o Festival, e o melhor foi que consegui ver os filmes. Achei os curtas com um nível técnico legal, mas nem todos com bons roteiros. Gostei de Manual para atropelar Cachorro, que é uma adaptação de um conto do Galera, Alguma Coisa Assim, que trata da relação de dois adolescentes, e De Glauber para Jirges, com uns super8 antigos bacanas misturados.

Só vi dois longas, Atos dos Homens, de Kiko Goifman, um documentário muito bacana, sobre a Baixada Fluminense, e Anjos do Sol, de Rudi Langeman, um filme bem delicado sobre prostituição infantil. As meninas do filme estão muito bem.

A mostra gaúcha, como sempre foi no Centro Municipal de Cultura, com a projeção prejudicada, som complicado, tela suja, essas coisas. A produção desse ano está bacana, com curtas bem diferentes entre si e legais. Com certeza vão ter uma boa carreira em festivais no Brasil.

O Festival de Animação estava muito legal. Este foi o primeiro ano dele, mas já reuniu um belo recorte da produção nacional, teve sessões lotadas e espaços para discussão sobre o panorama da animação no Brasil.

Fora os filmes, esse ano fez muito frio e o festival parecia um pouco menos movimentado. Foi bom também para ver os amigos de longe.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Cello

Descobri a sonoridade do cello recentemente, quando estava ouvindo umas trilhas para o Histórias Curtas. Fiquei encantada. Aí, essa semana teve um encontro de cellos no Goethe e fui ver um concerto de música barroca italiana, com dois cellos e um cravo. Pra ser sincera não gostei muito da sonoridade do cravo, mas o cara tocava tri bem. O legal foi que pude perceber que o cello é muito legal mesmo. Uma sonoridade que vibra um monte. Não sei explicar. Aconselho.