quarta-feira, maio 31, 2006

Historias Curtas

Hoje saiu o resultado do Prêmio Histórias Curtas desse ano. Os dois projetos que inscrevemos foram selecionados:

É pra presente - com direção minha
e
Diferente - com direção de Ivana Verle

Ainda não sei direito os cronogramas, mas os programas vão ao ar em outubro e novembro na RBS TV, TVCom e depois no Canal Brasil.

terça-feira, maio 30, 2006

Hospitalidade



Fomos muito bem recebidos em recife em todos os lugares que fomos. José Patrício foi muito querido conosco. Fotografei o ateliê dele para o site da Fundação Iberê, mas só vai estar publicado nas próximas semanas. Além do ateliê ele nos mostrou bairros de Recife, nos levou para almoçar em um restaurante de comida típica e contou a história da formação da cidade.

Ali em cima, Isabela e Eric. Ele dirigiu o curta Entre Paredes, que acho muito legal. A estética do calor está presente em todos os detalhes... É incrível como esse filme só poderia ter sido feito no nordeste mesmo. Isabela é a produtora. Nos conhecemos em festivais, que eu também participei com o Intimidade. Super anfitriões, nos deram várias dicas de lugares bacanas para ir. No domingo, almoçamos em um lugar que ficou conhecido como Casa Queimada, eu acho. Mas sou péssima para nomes e não lembro. Fato é que fica em cima dos arrefices da cidade e tem vista para Recife Velho, onde tudo começou. O restaurante fica ao lado da tal casa que no início do século era uma próspera casa de banhos, mas depois de decadente virou um puteiro. As mulheres dos freqüentadores, furiosas, queimaram a casa.

Recife





Acabei de dar uma volta em Recife com o Fred. Consegui as passagens a 50 pilas da Gol. Adorei a cidade! Além de muito bonita, tem uma energia pulsante e muita coisa cultural acontecendo, principalmente em música, artes visuais e cinema.

Fiquei pouco tempo, mas deu para visitar a Fundação Joaquim Nabuco, o ateliê de José Patrício, o MAMAM, o MAMAM no Pátio, a Galeria Mariana Moura, entre outros lugares. Fora isso, tem novos lugares sendo reformados para serem centros culturais.

Os butecos de Recife antigo são massa. Mesinhas na rua e galera animada. A Galeria Joana d'Arc também é um lugar bacana. Tem lugares bons para comer e beber, que fecham tarde e algumas lojas - uma delas de jovens estilistas locais.

Uma das coisas que achei mais legal, é que apesar de ser uma cidade turística, ela não é voltada para o turismo. Tem todo uma dinâmica própria. Os preços são bem razoáveis e as pessoas muito legais. Além disso, é a primeira cidade pra lá de São Paulo que não falam inglês comigo. :)

O problema são os tubarões... Um mar maravilhoso e cheio dos bichanos. Em resumo, não dá para entrar no mar, só se for para as cidades vizinhas. A maioria das teorias diz que com a construção do porto novo, acabou a comida dos tubarões e eles foram para a praia. Todos os meses alguém é mordido.

Fomos também para Olinda. Além do camarão no jerimum (moranga ou abóbora dependendo do prato) com molho de maracujá e coco, acompanhado de arroz de lula, as casinhas preservadas e muitas igrejas, a cidade é cheia de altos e baixos, com vistas muito bacanas para Recife. Mas lá sim, a cidade é turística e é um saco! Um monte de guias oferecendo para levar as pessoas para cima e para baixo e preços turísticos... achei chato. Mas a beleza dos lugares compensa.

Pena que Recife não é aqui do lado. Tô louca pra voltar correndo!

quinta-feira, maio 25, 2006

mais Da Vinci

Eu estava olhando o site da National Gallery de Londres e me deparei com uma chamada que me chamou a atenção: "The Real Da Vinci Code - Discover the facts behind the fiction". Cada um puxa a brasa para o seu assado mesmo. O pessoal do Museu, aproveitou o lançamento do filme e o fato de ser o único museu da Inglaterra a ter uma peça do Da Vinci no acervo e colocou como peça do mês a The Virgin of the rocks. Tem vários textos e eles se propõem a explicar "The hidden Leonardo".

A outra Virgin of the Rocks está no Louvre. No site da National Gallery diz que o Leonardo fez duas pinturas com o mesmo nome, porque quem encomendou não pode pagar e ele, meio chateado, acabou vendendo a primeira. Depois, quando a igreja que encomendou teve o dinheiro, ele fez outra. Mas, já li uma versão de que a primeira pintura não foi aceita pelo cliente, porque distorcia, de alguma forma, a cena retratada. Fato não raro nas obras de Leonardo, que foi muito original em suas telas. Eu realmente gosto muito! Fiquei muito encantada com as obras que vi no Louvre. Mas, comentários a parte, é uma boa oportunidade para conhecer mais sobre o artista.

segunda-feira, maio 22, 2006

detetive

O Google fez a gentileza de me avisar que hoje é o aniversário do Sir Arthur Conan Doyle, pai de Sherlock Holmes. Adoro livros de detetive e de máfia. Mais livros do que filmes, na real.

Dei uma procuradinha no YouTube e achei vários vídeos que fazem referência a Sherlock Holmes. Dei uma olhada em alguns. Pra quem gosta, tem algumas coisas interessantes e até episódios fracionados de uma série. Clica aqui pra ver.

domingo, maio 21, 2006

Códigos

Vi o Código Da Vinci. Eu não tinha lido muitas críticas. E também não tinha grandes expectativas, nem estava preocupada se o filme seria bom ou não.

O filme é realmente uma adapção fiel do livro, com pequenas modificações, pequenas mesmo. Nesse sentido, não é nem um pouco ousado. Gostei de algumas coisas e não gostei de outras. Os efeitos especiais, por exemplo, acho que não precisavam estar ali. Na real, o filme poderia ser todo menos. Acho que se ele fosse mais simples, seria mais legal. Com menos orquestras, menos maquetes, menos computação gráfica.

Uma das coisas que achei legal da adaptação é quando, no livro, eles vão numa biblioteca em Londres, ficam um tempo pesquisando e tal. No filme, a solução foi simples e economizou uns 10 minutos. Eles simplesmente pedem um celular emprestado e fazem a pesquisa.

Sobre o conteúdo, tem coisas implausíveis, outras que poderiam ser reais. E, se fossem, seriam legais. (Não me ocupei de ir atrás tentar saber o que é verdade ou não).

Enfim, é cinemão, pra comer pipoca. Mas, pensando em diversão, acho que vale.

sábado, maio 20, 2006

Milímetros

Meu vô é agricultor e eu morei numa fazenda por alguns anos. Cada vez que chovia, íamos direto ver quantos milímetros choveu. A medida certa da entrada da chuva na terra. Era sempre assim, quando fazia seca, ficávamos calculando quantos milímetros precisava chover e tal. Em períodos normais, uma chuva de 30 a 40 milímetros era boa.

Faz dois dias que chove intensamente aqui em Porto Alegre. Hoje fiquei pensando quantos milímetros deve ter chovido. Mas fiquei pensando também se ainda faz algum sentido pensar em milímetros com tanto asfalto e cimento.

sexta-feira, maio 19, 2006

Vermelho



Hoje fui ver a exposição Projeto Vermelho na Pinacoteca do IA. Tá bem legal. Tem trabalhos do Luiz Roque, Marcos Sari, Mariana Silva da Silva e Glaucis de Moraes. Uma turma legal que juntou trabalhos afins sobre o vermelho.

O vídeo do Luiz, da foto ali de cima, é muito bom. As imagens são lindas e o áudio dá uma ambiência bacana. A fumaça vermelha é trazida pela Morg. A sensação é leve.

Sobre o vermelho, o Luiz responde: A idéia desse vídeo é anterior a exposição, na realidade é anterior ao vídeo ESTUFA que trabalha nesse campo tb. Penso que o vermelho é uma cor alheia a natureza (enquanto blocos de cor, o céu azul, a paisagem verde), me parece uma ótima cor para fazer essa intervenção, nesse caso cromática e espacial.

Fiz um vídeo da exposição. Clicando aqui dá pra ver.

quinta-feira, maio 18, 2006